domingo, 15 de fevereiro de 2009

Lágrimas

Ela virou as costas e chorou como NUNCA havia chorado na vida. suas lágrimas eram por todas as pessoas que fingiam alegria, por todas aquelas que tinham seus amores/amigos perdidos, por toda aquela guerra de poder que acabava com sentimentos tão lindos e tão nobres que não mais existiam por causa de coisas tão pequenas, por causa do destino, aquele filho da p@$%&* do destino que ousava separar pessoas tão lindas, pessoas que realmente se amavam e as jogava no meio de uma selva, no meio de "bichos" que nunca as entenderiam como aqueles dois amores se entendiam.
Ela chorava, e chorou por toda aquela noite. Seus amigos e o namorado não entendiam as lágrimas e os soluços desesperados da menina. Ela repetia e repetia que sua asa estava de novo quebrada e mais uma vez era um anjo torto e mais uma vez precisava do seu herói que vez por outra tinha dezoito anos e vez por outra tinha cinquenta. Ela precisava tanto dele e chorava tanto.
Chorava por seu herói que nunca mais viria tocar a campanhia salvando-a. Ele tinha sua própria história, não era isso que repetia sem cessar em sua cabeça? Não era a voz dele dizendo que sempre amaria seu anjo torto, mesmo de longe, que não parava de escutar? 
Conforme-se menina. Deixe que as lágrimas escorram para longe, levando sua dor, sua solidão e que por fim tenha um final feliz. Não é para isto que nasceu, menina da asa quebrada, para finalmente voar pelos céus? 
Mas então, porque doia tanto saber que voaria sem ele? Que ele, entre tantos era o que queria que visse seu voo, pois sabia que entre tantos era o que mais torceria pela sua liberdade e alegria.
Ah, menina. Chore, chore suas lágrimas de sal. Chore a dor de ter de esquece-lo. Chore por uma nova vida que sim, será boa, mas será sem ele. Será incompleta.
Ela sabe que a partir deste dia, chorará todas as noites...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PALETA DE CORES

Ei José,
Porque ser gauche na vida?
Poderíamos ser guache,
Que tal?

Colorir esse mundo
preto-e-branco,
com todas as cores do
arco-íris.

Brincaríamos com suas fitas
multicoloridas,
dançando ao som de Mutantes.

Usaríamos o vermelho para você
rir
da minha boca com batom


Pintaríamos um céu ao
amanhecer,
naquele tom alaranjado,
que só se vê lá de cima da
igreja, sabe?

E montanhas, verde bem
escuro,
com neblinas brancas ao redor,
só para lembrar dias frios e
aconchegantes.

Ah, são tantas cores José!
Podemos usá-las das mais variadas
formas.
Vamos colorir o mundo ao nosso
Bel prazer.
Vamos ser guache na vida, José?