segunda-feira, 20 de maio de 2013

As vezes tenho vontade de escrever sobre todos os amores que senti na vida. Minha memória me surpreende porque lembro claramente de todos os detalhes de tudo, de todos. Isso é ruim por um lado, já que lembro os motivos do desamor também.
Queria escrever de um amor que começou na infância, um amor de jogar pedrinhas na janela de madrugada, de inocência e de amizade.
Queria escrever também de um amor que começou com um beijo na chuva, de samba, rock, chás com torrada e onde perdi a inocência.
Queria escrever também de um amor de alma, de reconhecimento dessa, de beijos de despedida (que nunca veio realmente) e desejos em fontes.
Queria, mais do que tudo, escrever sobre um amor perdido. Que começou em meio a montanhas, atravessou estados e se perdeu onde todos os amores se perdem, na realidade.
Isso, sem esquecer do amor maior, aquele que cresceu dentro de mim e aquele que ainda cresce (dentro e fora), um amor que me faz voltar a inocência perdida lá atrás e que me lembra do que perdi, mas ainda mais, do estou prestes a ganhar.
Amor é assim, perdas e ganhos, sem nunca deixar de ser (amor).

Um comentário:

  1. Que lindo Alice! Não conhecia esse seu blog...rsrs... mais um para acompanhar e me inspirar...
    : )
    Beijos Flor!

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